Na tarde de 21 de Setembro, fomos dar um passeio à beira-mar. Foi um momento muito especial para todos nós.
Depois de termos reunido os nossos Velhos Amigos nas carrinhas respetivas, seguimos rumo à Praia Velha. Aí, começou a animação. A voluntária Fátima levou a sua viola, e assim, cantámos e recordámos canções bonitas. Era clara a felicidade nos sorrisos dos nossos amigos.
Conversámos, rimos e dançámos. Naquele lugar, estava presente uma atmosfera de amor, amizade, carinho, companheirismo e alegria.
Chegou então a hora do lanche, e aí degustámos uns pastéis de nata muito bons da Fábrica do Pão. Que maravilha! Depois do lanche, aproveitámos para sentir a leveza da areia nos nossos pés e molhá-los no rio.
No regresso a casa, era notório o contentamento nas caras dos nossos idosos, e também, nas suas palavras de satisfação.
Aproveito para refletir um pouco, com vocês, para quem escrevo, sobre a importância de fazermos o bem a quem é especial e importante na nossa vida. Por vezes, ouve-se dizer “Não somos nada neste mundo”; “A vida são dois dias”. Em certa parte, concordo. Contudo, acredito que pudemos ser muito mais se nos agarrarmos aos bons momentos e às boas pessoas que temos na nossa vida. Podemos não ser nada, comparados com a dimensão do mundo, mas podemos ser tudo na vida das pessoas. E, neste caso em especial, sei que a Atlas desempenha um papel muito especial na vida dos Velhos Amigos.
E pertencendo a esta família bonita, a Atlas, a cada dia que passa me apercebo mais de que: podemos transformar vidas com a nossa luz positiva e natural. Pensem nisso, porque todos nós temos um propósito e uma missão nesta caminhada.
Aproveitemos tudo o que a vida nos dá, fazendo o melhor que sabemos. Sempre com um grande sorriso na cara. E gratidão. Obrigada Atlas.
Abraço solidário,
Autora:
Rafaela Pereira
Voluntária da ATLAS no Projeto Velhos Amigos em Leiria.
Sou a Rafaela, tenho 29 anos e vivo na Marinha Grande, onde sou voluntária dos Velhos Amigos.
Faço parte desta associação há três anos. Lembro-me que, desde o primeiro momento em que a Dora me apresentou a instituição, os seus projetos e o seu propósito, eu fiquei de imediato, cativada e entusiasmada de puder vir a pertencer à mesma.
Considero-me uma pessoa dinâmica, solidária, amiga do seu amigo, que gosta de sorrir e fazer rir os outros, simples e acima de tudo genuína.
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