Natal, natalidade, nascimento. Todas estas palavras têm o mesmo significado. Daí chamar-se Natal ao nascimento de Jesus. Quando? Não há registo mas convencionou-se que seria no dia 25 de Dezembro.
Mas também se diz que Natal é todos os dias. O Natal é quando o Homem quiser. E, para mim faz sentido. É Natal quando estamos tristes e pedimos a ajuda de Jesus, é Natal quando estamos alegres e agradecemos a Jesus, é Natal quando as pessoas à nossa volta estão felizes, é Natal quando contribuímos para a felicidade do outro…
Se assim não fosse não teria havido Natal para mim e para muitas crianças da minha idade. Não havia Presépio, não havia árvore de Natal, não havia sapatinho na chaminé porque o Menino Jesus não dava presentes Nem, tão pouco, havia Pai Natal. Creio que nessa altura ainda não era conhecido.
Mas havia Natal, sim! A minha Mãe fazia as broinhas, arroz doce, leite creme e sonhos de abóbora. E como eu gostava de ver amassar as broinhas e, depois, ajudar a estendê-las numa xícara polvilhada de farinha! O leite creme era feito num fogareiro de brasas para ferver devagarinho e não talhar. O arroz doce era ao lume (não havia fogão) e sempre a mexer.
Sim, havia Natal. O Menino Jesus já nascia no dia 25 de Dezembro, já estava entre nós. Talvez até mais presente do que está agora.
Que continue a haver Natal para todos nós. Boas Festas e Feliz Ano Novo!
Autora:
Fernanda Alegre
Voluntária nos Velhos Amigos em Pombal
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