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Ao Invés da Guerra


Ao invés da guerra…
Diria que ao invés da guerra a paz, da destruição a edificação, da agitação a
tranquilidade, da inércia o esforço e a boa vontade.
Muitos de nós nascemos, crescemos e vivemos jungidos a um país, uma
cidade, um meio, um bairro, um contexto, desconhecendo realidades que, por
vezes, ocorrem em nosso derredor!
Alguns de nós passam pela vida sem que possam deixar um rastro de luz, uma
obra de bem, uma gota de carinho no coração de alguém, ficando, ao fim, uma
sensação de um vazio frio!
Poucos de nós conseguem, de fato, a vivência e a demonstração plena da
caridade, virtude repleta de renúncia e abnegação.

Nesse entretanto, diria que o voluntariado (nesta ou naquela instituição) é
apenas o esforço inicial da pessoa de boa vontade na construção de um
mundo melhor, é a tentativa incipiente do ser humano para a instauração dos
verdadeiros valores. Para isso é necessário um pouco mais de sensibilidade e
o despertar para aquilo que verdadeiramente necessitamos.
Nunca antes o mundo precisou tanto de mãos que aqueçam ao invés de
arrefecerem, que construam ao invés de destruírem, que auxiliem ao invés de
oporem obstáculos, que trabalhem ao invés de ficarem inertes, que levem um
gesto de amor a casa daqueles que, por vezes, a única coisa que têm é a
solidão.
Isto porque, como outrora alguém escreveu, “mesmo que distribuísse todos os
meus bens para o sustento dos pobres, se não tiver amor, nada disso me traria
benefício algum”.
Façamos a nossa parte, embora silenciosa, sabendo que todas as migalhinhas,
somadas, farão a diferença para aqueles que delas necessitam, e que sempre
nos retribuem com a sua gratidão.

Autora:

Felismina

Voluntária nos Velhos Amigos

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