Foi um dia que começou simples e acabou cheio de vida, na Marinha Grande, onde o congresso de escuteiros reuniu muitos sorrisos e uma curiosidade bonita. A presença da Atlas, instalada discretamente no exterior, transformou-se numa porta aberta para conversas que nasceram espontâneas, como sempre acontece quando o interesse é verdadeiro. Houve perguntas inocentes, outras mais maduras, todas carregadas de sensibilidade e vontade de fazer o bem, lembrando que a solidariedade, quando nasce cedo, ganha raízes fundas e segue viagem até ao futuro.
Realizou-se no passado dia 22 de novembro, na Marinha Grande, um congresso de escuteiros, organizado pelo CNE Região Leiria-Fátima. A Atlas foi convidada a estar presente, com uma banca no exterior, no sentido de dar a conhecer o nosso trabalho. Ao longo dia fomos abordados por muitos escuteiros e seus chefes, que nos fizeram inúmeras perguntas, revelando um interesse genuíno nos nossos projetos.
As questões variaram muito, em função da faixa etária. Os mais pequeninos (lobitos) quiseram saber em detalhe como se faziam as taças. Apreciaram a ideia de conversarmos com os nossos beneficiários de os envolvermos em jogos e de celebrarmos datas especiais, como aniversários. Um menino disse-nos que a sua avó vive muito sozinha e que seria bom irmos conversar com ela. Outros gostariam de se inscrever como voluntários.
Os mais crescidos mostraram especial apreço pelo projeto escolas solidárias. Duas “exploradoras” de um colégio de Fátima, resumiram muito bem a nossa conversa. Nessa escola, os alunos envolvem-se em vários projetos solidários, concluindo que os nossos valores e aquilo que nos move é em tudo similar.
Chefes de Monte Real e Vieira de Leiria, sugeriram a possibilidade de acompanharem a Atlas numa ação de voluntariado ou numa tarde na Delegação, com os nossos beneficiários.
Este evento foi uma oportunidade de nos darmos a conhecer aos mais novos e de reforçar a importância da solidariedade e do voluntariado.
Elia Cruz



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