A missão do Gungo foi uma experiência indescritível. Contávamos com um grande desafio, mas as condições da população, a falta de recursos (comida, água potável, saneamento básico, por exemplo) conseguiram surpreender-nos. Contudo, o espírito de ajuda a esta população tão inspiradora deu-nos a força para mantermos a nossa missão, que além de prestar cuidados ao povo, permitiu instruir e fomentar o conhecimento dos promotores de saúde – estamos por isso certos de que a nossa missão continuará através dos mesmos.
Estou grato à organização Atlas pela oportunidade única de crescimento pessoal e profissional, e aos meus incríveis colegas que estiveram neste barco comigo.
Nunca vimos o rally ao vivo só ouvíamos o barulho dos carros ao longe, e desta vez tivemos a oportunidade de ver o carro de perto e o piloto Rafael Cardeira a experimentá-lo e até sentimos a emoção do som do carro.
Levámos os nossos cartazes e gostámos muito de apoiar o Rafael. O Rafael Cardeira foi muito simpático, falou connosco, tirou umas fotos…ele é todo jeitoso. Ainda por cima é do Sporting! A minha malta também é toda do Sporting, por isso foi logo conversa certa.
Soube bem sair de casa, estarmos todas juntas e conviver, ver gente nova…foi um dia diferente. E ainda tivemos um ótimo lanche!
Foi um dia bonito, já estamos à espera da próxima!
El pasado 1 de octubre tuve la suerte de participar en el Festival Sénior y ATLAS – People Like Us, celebrado en Pombal con motivo del Día Internacional de las Personas Mayores.
Esta iniciativa fue una oportunidad maravillosa para dar a conocer la labor de nuestra asociación y mostrar el trabajo que realizan con tanta ilusión y compromiso las personas mayores que forman parte de ella. Su ejemplo es una verdadera inspiración para todos los que colaboramos en el ámbito del voluntariado.
Durante el evento, recreamos nuestras sesiones de producción de tazas artesanales, en las que cada pieza es única y refleja la creatividad y el cariño con que se elabora. Los visitantes se mostraron muy interesados en el proceso creativo y disfrutaron al ver de primera mano el trabajo que realizan nuestros mayores, quienes destacan por su pasión y compromiso.
Recibimos a numerosos visitantes que se acercaron con curiosidad y entusiasmo, y muchos de ellos se llevaron consigo una de nuestras piezas, valorando el esfuerzo y la dedicación que hay detrás de cada una. Además, tuve el honor de entregar diplomas de reconocimiento a nuestros mayores, en agradecimiento por su participación y por ser el alma y la fuerza de nuestra asociación.
Fue una jornada muy especial, llena de alegría, compañerismo y creatividad. Nos fuimos con el corazón lleno y la satisfacción de haber compartido un día que celebra el valor del trabajo conjunto, el arte y, sobre todo, la gran aportación de las personas mayores a nuestra comunidad.
Festival Sénior e ATLAS – People Like Us: um dia para celebrar o talento e a dedicação dos nossos seniores
No passado dia 1 de outubro, tive a sorte de participar no Festival Sénior e ATLAS – People Like Us, realizado em Pombal por ocasião do Dia Internacional das Pessoas Idosas.
Esta iniciativa foi uma oportunidade maravilhosa para dar a conhecer o trabalho da nossa associação e mostrar o que realizam, com tanta alegria e compromisso, as pessoas idosas que dela fazem parte. O seu exemplo é uma verdadeira inspiração para todos nós que colaboramos no âmbito do voluntariado.
Durante o evento, recriámos as nossas sessões de produção de taças artesanais, nas quais cada peça é única e reflete a criatividade e o carinho com que é feita. Os visitantes mostraram-se muito interessados no processo criativo e gostaram de ver, de perto, o trabalho realizado pelos nossos seniores, que se destacam pela sua paixão e dedicação.
Recebemos numerosos visitantes que se aproximaram com curiosidade e entusiasmo, e muitos levaram consigo uma das nossas peças, valorizando o esforço e a entrega que estão por detrás de cada uma. Além disso, tive a honra de entregar diplomas de reconhecimento aos nossos seniores, em agradecimento pela sua participação e por serem a alma e a força da nossa associação.
Foi um dia muito especial, cheio de alegria, companheirismo e criatividade. Saímos de coração cheio e com a satisfação de ter partilhado um momento que celebra o valor do trabalho em conjunto, da arte e, acima de tudo, o grande contributo das pessoas idosas para a nossa comunidade.
No coração do Gungo, em Angola, um grupo de profissionais de saúde voluntários da Atlas, Profissionais do Hospital de Santo André, descobriu que a medicina vai muito além da técnica. Descobriram que cuidar é, antes de tudo, escutar o sofrimento e partilhar a esperança.
Num lugar onde quase nada existe nem medicamentos, nem equipamentos, nem condições mínimas, o gesto de cada voluntário transforma-se num milagre quotidiano.
Esta missão lembra-nos que a solidariedade não é um luxo, é uma necessidade profundamente humana. Leva-nos a perceber que, por vezes, o que mais cura não é o que levamos, mas o que deixamos: a presença, o exemplo e o amor em ação.
Esta Missão Médica ao Gungo foi promovida pela Atlas, financiada pelo Programa Saúde nos Junta, da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde e contou com o apoio do Hospital de Santo André e com o Grupo Missionário Ondjoyetu (ligada à Diocese de Leiria-Fátima e à Diocese do Sumbe).
“Sinto que sou uma privilegiada por ter integrado esta missão, que não só me enriqueceu profissionalmente, expondo-me a uma realidade médica bastante diferente da que estou habituada, mas que também me encheu a alma com os ensinamentos que recebi e com a sorte de ter trabalhado lado a lado com um grupo extraordinário de voluntários. Apesar da resiliência deste povo, a escassez de recursos no Gungo é chocante, revelando a necessidade e a urgência da nossa ajuda!”
Dra. Vânia Martins
“Do Gungo, a memória mais marcante que trago é a da gratidão de um povo. Gente que “nada” tem, mas que até o “nada” oferecem para mostrar o seu profundo agradecimento. É um povo cativante, que me faz dizer que 85% de mim voltou…o restante ficou lá…e não volta.
Não é difícil fazer a diferença num sítio que precisa de tudo. A maior necessidade é a de pessoas que levem o seu conhecimento e experiências e os ponham ao serviço da missão, que é cuidar daquela gente.”
Enfermeiro Gonçalo
“A missão no Gungo foi uma das experiências mais marcantes da minha vida. Tive a oportunidade de conhecer pessoas extraordinárias, partilhar conhecimentos e aprender com uma comunidade que, apesar das imensas dificuldades que enfrenta, vive com uma alegria e solidariedade inspiradoras.
Volto de coração cheio e com certeza de que o voluntariado nos transforma.
Sinto-me igualmente grata por ter partilhado esta experiência com a melhor equipa que podia ter encontrado.”
O auditório do Hospital de Santo André encheu-se até ao último lugar para uma sessão que ficará na memória de todos os presentes. Médicos, enfermeiros, técnicos e membros da administração, bem como voluntários, Coordenadores e amigos da Atlas, quiseram ouvir e sentir o testemunho daqueles que, em nome da solidariedade, atravessaram fronteiras para servir quem quase nada tem.
A sessão, apresentada pela Dra. Helena Vasconcelos, assinalou a apresentação da Missão Médica Kamba Gungo, Saúde e Intervenção Comunitária que decorreu no Gungo, em Angola, promovida pela Atlas e financiada pelo Programa Saúde nos Junta, da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde, e apoiada pelo Hospital de Santo André.
O encontro contou também com a presença do grupo Ondjoyetu, ligado à Diocese do Sumbe, geminada com a Diocese de Leiria-Fátima, bem como de muitos outros que têm dado rosto e mãos à missão do Gungo.
Durante a apresentação, foi explicado o trabalho da Atlas, uma organização não-governamental para o desenvolvimento que, com coragem e simplicidade, se dedica à promoção do desenvolvimento humano, da educação e da saúde nos lugares onde a carência é regra e a esperança é resistência.
O tema da noite centrou-se nas condições extremamente precárias em que vivem as populações do Gungo, um território onde as estruturas de saúde praticamente não existem e onde a falta de recursos básicos transforma cada doença numa verdadeira batalha pela vida.
Os médicos e enfermeiros voluntários que regressaram recentemente partilharam um testemunho arrepiante, descrevendo o impacto de se depararem com realidades que ultrapassam a imaginação — vidas que se perdem por falta de medicamentos, de instrumentos, de conhecimento médico elementar. Palavras simples, mas carregadas de emoção, ecoaram num silêncio denso, onde cada um sentiu a urgência de fazer mais.
Foi ainda exibido um vídeo da permanência na Donga-Gungo, mostrando a beleza bruta da terra e o sofrimento dos que nela habitam. As imagens reforçaram a dimensão humana desta missão, feita de sacrifício, fé e amor sem retorno.
No final, ficou uma certeza partilhada: a solidariedade também é um ato de cura. O Hospital de Santo André, através dos seus profissionais e voluntários, deu um exemplo comovente de altruísmo, de serviço e de humanidade.
Um obrigado sentido a todos os médicos, enfermeiros e colaboradores que tornaram esta noite possível, uma noite de confidências, de testemunhos e de esperança que renova a fé no poder do bem.
Adorámos o passeio! Rimo-nos tanto que até as lágrimas caíam…
Houve um momento inesquecível, em que a voluntária Isabel quis experimentar conduzir a bicicleta, mas como levava calças largas, acabou por rasgá-las! Foi uma risada…. agora só lhe resta fazer uns calções.
Quando ela guiou, a estrada era direita, mas a bicicleta teimava em ir para as árvores. Aquelas bicicletas são mesmo diferentes!
Durante o passeio, íamos falando com as pessoas que encontrávamos nos jardins. Foi tão bom, parecia que éramos turistas a descobrir Coimbra de novo. Eu nem sabia que aquele sítio existia, agora está tudo tão moderno.
Nós a guiar… bem, não é o nosso forte. Naquele tempo nem havia rodinhas. Ainda tentei quando era nova, mas só conseguia cair. Mas ali foi bom, íamos sentadinhas no banquinho e eles é que levavam a bicicleta, íamos com o cabelo ao vento, a rir e a aproveitar o sol. Ainda parámos para tirar fotografias junto aos barcos, para não esquecermos este passeio tão especial.
O voluntariado que faço na iniciativa dos Velhos Amigos é junto de um casal de uma mãe e um filho. Sou uma pessoa mais calada e costumo ouvir mais do que falar, por isso gosto de escutar as histórias que partilham sobre o passado, sobre a vida e sobre as situações que foram enfrentando ao longo do tempo, momentos simples que acabam por ter muito valor.
Apesar de ser algo pequeno, penso que aquela companhia é uma mais-valia para os dois, uma vez que passam grande parte do tempo sozinhos.
Essa interação que temos é importante para eles e, de certa forma, também para mim. Faz-me perceber como pequenos gestos e um pouco de tempo podem ter impacto na vida de outras pessoas.
Sou voluntária na instituição ATLAS do Projeto “Velhos Amigos” que visa promover a inclusão social dos idosos contribuindo com a entrega das refeições. Voluntariei-me para participar com a minha idosa, a Dona Isabel, no passeio com o “Pedalar sem idade”.
Foi uma experiência incrível, pois vi espelhado no seu rosto uma alegria imensa e uma gratidão por todos nós.
A emoção ultrapassou as minhas expectativas pois, fizemos uma pequena paragem para comer um gelado e beber uma água.
Estes dois projetos associados são uma mais valia para promover e fortalecer laços de amizade contribuindo assim, para melhorar a saúde mental e diminuir o isolamento social!
No passado sábado, 18 de outubro, o Banco de Voluntariado “Dar as Mãos” promoveu o V Encontro de Voluntários do Concelho de Pombal, um momento que ficará gravado na memória de todos os que acreditam no poder de fazer o bem.
O Etno Parque do Cotrofe foi o cenário perfeito para este encontro de afetos e partilha, onde dezenas de voluntários se reuniram para celebrar o que verdadeiramente nos aproxima: a vontade de servir, de cuidar e de construir uma comunidade mais humana.
Entre sorrisos, abraços e histórias partilhadas, o lanche comunitário trouxe o sabor da amizade, enquanto a animação musical, conduzida pela sempre inspiradora Daniela Massano, deu o tom de alegria e união que marcou toda a tarde.
Mais do que um evento, este foi um reencontro de almas generosas, um testemunho vivo de que o voluntariado é uma força silenciosa, mas profundamente transformadora. Cada gesto, cada presença, cada partilha fez deste dia uma verdadeira celebração da solidariedade que sustenta o concelho de Pombal.
No final, todos regressaram a casa com o coração mais leve e a certeza de que quando damos as mãos, tornamo-nos mais fortes e mais felizes.
Chegamos a novembro com o coração cheio de histórias que valem mais do que mil notícias. Um mês ligeiramente atrasado no calendário, mas cheio de presença no essencial. Desta vez, o foco vai para o Gungo, em Angola, onde uma missão médica da Atlas, financiada pelo Programa Saúde nos Junta, da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde, levou até às populações locais mais do que cuidados médicos, levou esperança e humanidade. Durante quinze dias, três médicos e dois enfermeiros dedicaram-se a cuidar, escutar e partilhar, levando saúde onde ela raramente chega, numa missão que veio complementar o trabalho já desenvolvido pelo Projeto Kamba Gungo, reforçando o compromisso da Atlas com a melhoria das condições de vida das comunidades locais.
À medida que se aproxima o Natal, tempo de partilha e reconciliação, a Atlas volta a mostrar o seu rosto mais bonito: o da solidariedade que aquece corações e do cuidado que chega aos lugares mais distantes. Que estas páginas recordem que, mesmo longe, há sempre quem continue a cuidar, porque o verdadeiro espírito de Natal começa quando alguém estende a mão.
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